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Formado em direito pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió/AL. Técnico em Contabilidade pela Escola Técnica de Comécio de Alagoas. Defensor público. Procurador de Estado, Escritor.

Os Entraves do Aprendizaado

No dia 31 de julho de 2015, um evento cultural mobilizou a sociedade penedense: o lançamento do livro “OS ENTRAVES DO APRENDIZADO”, do acadêmico e escritor Valfredo Messias dos Santos. A apresentação do livro ficou a cargo do Professor da Faculdade Raimundo Marinho, Wilton Lisboa Lucena, que também o prefaciou. A desenvoltura do apresentador foi alvo de vários comentários como também do cerimonialista, Professor Kleber Messias dos Santos, filho do escritor, instrutor de informática, do SENAC-Alagoas.

A solenidade bastante concorrida contou com a presença do Dr. Marcius Beltrão Siqueira, Prefeito Municipal de Penedo, Marcus Felype Wanderlei dos Santos, neto do escritor e idealizador da capa do livro, o Professor Wilton Lisboa Lucena, o Pastor Carlos Gomes da Silva, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, o Dr. José Góes Machado, Presidente da Subseção da OAB de Penedo e a acadêmica Maria Nubia de Oliveira representando o Presidente da Academia Penedense de Letras, Dr. Moézio de Vasconcelos Costa Santos e um público estimado em mais de duzentas pessoas.

Os convidados foram recebidos pessoalmente pelo escritor e sua esposa Sra. Marineide da Silva Santos, que foi homenageada, por ocasião do discurso do escritor, com a poesia “Relato de um Amor” que emocionou alguns dos presentes. 

Os convidados puderam se deleitar com as canções apropriadas para o momento, ouvindo o violonista e cantor Walfrancis.

Na introdução do seu discurso, por ocasião dos agradecimentos especiais, o escritor agradeceu à Deus,  como Mentor Supremo, criador dos Céus e da Terra que lhe permitiu viver o suficiente para transformar sonhos em realidade. À Jesus de Nazaré, seu único e exclusivo ídolo. Seu irmão. Seu amigo. Seu Consolador nas horas tristes. Seu Sustentáculo nas fraquezas e sua fonte de inspiração nas suas orações.  A seus filhos Kleber, Kledson e Kerrley; Aos professores, aos pais e alunos.

Dirigindo-se à plateia disse o escritor:

“Não falo nesta noite a convidados apenas, falo também a meus amigos, cunhados, cunhada, irmãs e irmãos, tanto àqueles ligados pelos vínculos familiares como àqueles que me aceitaram como penedense, vez que me concederam, já há algum tempo, esse título que tanto me honra e honrará durante toda a minha existência.

Chamou a atenção para os destinatários do seu livro:

  1. Os alunos do curso de Pedagogia para que sejam despertados, logo cedo, para os desafios que encontrarão em sala de aula no exercício de sua profissão, seja como professor ou coordenador.

  2. Os professores iniciantes e até mesmo alguns veteranos para que ampliem o debate sobre os desafios vivenciados em sala de aula, alguns deles expressados neste livro.

  3. Os pais para que despertem para a importância de contribuir com o aprendizado de seus filhos, acompanhando sua vida escolar, formando parceria com os professores e com a escola, conscientizando-se de que, o sucesso de cada filho ou filha, interessa mais aos pais do que as instituições de ensino.

No encerramento da solenidade foi servido um coquetel e o escritor autografou todos os livros que lhe foram apresentados, em um momento de descontração e felicidade.

O Espelho da Vida

Seja  exemplo para você mesmo.Olhe-se no espelho da vida e faça a sua própria auto-análise. O ser humano é dotado de um dispositivo inato e infalível capaz de lhe mostrar as suas fragilidades, egoísmo, sentimentos de inveja, o senso crítico direcionado ao bem ou ao mal.
Olhe-se nesse espelho não como a bruxa olhava para o espelho mágico querendo que ele dissesse que era bela mesmo sabendo que era feia. Olhe-se nele, mas não interfira no que ele refletir.
Seja real com você mesmo, não distorça a imagem e vislumbre os caminhos que se apresentarão à sua frente. Há o caminho que lhe conduzirá a ser um ator real no palco da vida, passando por ela com dignidade e respeito daqueles que dividem o mesmo espaço social, ou o de ser, dentro desse palco, um palhaço, que prefere levar uma vida encoberto pela máscara do insucesso, preferindo esconder-se dentro de si mesmo,destilando no seu mundo inferior  e solitário o veneno que destrói,que denigre e que fere ,como produtos de sua inferioridade.
Olhar-se no espelho da vida, reconhecendo que a imagem disforme ali refletida é um despertar, é que fará o ser humano  melhor, deixando o velho modelo e optando  pelo novo ,transformando-se interiormente, renovando suas idéias .
Não se permita enganar-se, olhando-se nesse espelho mágico. Se a imagem que ele refletir não for a que esperava,veja ,olhando para os episódios pretéritos, onde está a causa e a conserte.
Seja exemplo para você mesmo para que os outros se espelhem em você.
Não é o discurso, as palavras bonitas nem as ações fingidas que o tornará exemplo, mas a sua própria conduta, a sua própria dignidade, o seu próprio exemplo.

O Joio e o Trigo

Jesus quando pregava, principalmente para o povo pobre e sem formação que atentamente O ouvia, tinha o cuidado de fazer-se entender de uma forma muito objetiva, falando em parábolas e se utilizando dos elementos da natureza à sua disposição, como semente, solo e plantas. Outras vezes as parábolas se tornavam incompreensíveis para aqueles que se apressavam em testar os seus conhecimentos divinos como os escribas e fariseus.
Na parábola do joio e do trigo Jesus diz que “O Reino dos Céus é semelhante a um homem que tinha semeado boa semente em seu campo. Enquanto os trabalhadores repousavam, veio o seu inimigo e semeou joio no meio do trigo. O trigo cresceu, mas junto a ele também cresceu o joio
Os trabalhadores indagaram o seu patrão: Não semeaste bom trigo, de onde vem o joio? Foi um inimigo que o plantou. Então os trabalhadores se propuseram a arrancar o joio, mas o patrão disse-lhe: Não, porque arrancando o joio arriscais a tirar também o trigo. Deixai-os crescer juntos até a colheita, pois ai, sim, arranque primeiro o joio ate-o em feixes para que seja queimado. Recolhei depois o trigo para o celeiro”.
Jesus quis mostrar que na vida, no nosso convívio com as outras pessoas, podemos enfrentar dissabores e decepções, principalmente daquelas que se encontram bem próximas a nós. De início o relacionamento é muito bom e as demonstrações de amizade e respeito se repetem a cada dia. Entretanto, nem todas as pessoas que se encontram em nosso redor alimentam no seu âmago os sentimentos de amor, de lealdade e de confiança. Algumas, apesar de estarem bem próximas e aparentarem serem amigas leais, maquinam desejando o mal e torcendo para que a infelicidade faça morada em nossos lares. Normalmente tais pessoas se aproximam com a finalidade de obter vantagens, privilégios, destaques, favores.
É muito difícil se detectar de imediato essas investidas que são devidamente planejadas, pois, aparentemente demonstram serem amigas fiéis e sempre prontas para servir.
O joio é uma planta semelhante ao trigo só que não produz trigo e essa constatação só se percebe por ocasião da colheita, onde o trigo se sobressai com seus cachos prontos para serem colhidos e o joio nada produz, apenas, durante o período do crescimento, se aproveita dos nutrientes que seriam destinados ao trigo.
O Mestre alertava para que as pessoas tivessem muito cuidado para não serem enganadas por falsas promessas e por ensinamentos duvidosos.
Nas nossas vidas a lição também pode ser muito bem aplicada. Ao detectarmos o joio não devemos deixá-lo que, soprado pelo vento, abale o trigo ao ponto de afastá-lo de seu espaço natural  inibindo o seu crescimento. Ao contrário, o trigo deve fincar com firmeza suas raízes e se esforçar para  crescer ao ponto de ultrapassar o joio e absorver o oxigênio puro, com a cabeça erguida e certo de que na colheita será bem mais fácil vencer a batalha.
O joio é a força do mal que para ser combatida exige muita sabedoria e persistência. Essa força não deve ser afrontada diretamente, mas sim deve ser aniquilada aos poucos, até mesmo disfarçadamente, pois o trigo é o bem, o bom fruto que deve ser preservado e, como o julgamento não nos compete e sim a Jesus, no tempo certo, deixemos que Ele mesmo, como o agricultor divino, faça a colheita  e separe o joio para o fogo e o trigo para o celeiro.
Tomara que sejamos o trigo!
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